Todos os títulos e contratos negociados nos mercados de capitais e mercados financeiros são referidos como ativos financeiros.
Imagem: Reprodução/Canva
Eles são adquiridos por meio de negociações de compra e venda, mas não existem fisicamente, ao contrário de um carro ou de uma casa.
Os ativos financeiros são representados apenas no papel e podem ser de natureza pública ou privada. Isso significa que poderiam ser emitidos pelo Tesouro Nacional, por uma empresa ou instituição financeira.
Apesar de os ativos mais conhecidos negociados na bolsa de valores serem ações, é importante observar que existem outros ativos negociados na bolsa que são essenciais para a indústria de investimentos. Algumas desses ativos são:
Os ativos listados primeiro são os mais conhecidos e negociados na bolsa de valores: ações. Isso não é totalmente verdade porque o volume financeiro que essas transações de papel movimentam é muito maior do que o de outros tipos de ativos.
No geral, as ações são pequenos direitos de participação acionária que podem ser comprados e vendidos na bolsa de valores. Assim, após assumir funções na sociedade, o investidor pode ser considerado como sócio da mesma.
No final, qualquer empresa de capital aberto é dividida em ações, e quanto mais ações uma pessoa possui, maior é sua participação acionária ativa. E ao possuir uma pequena porcentagem da empresa, o investidor ganha o direito de lucrar com quaisquer lucros que a empresa acumule ao longo do tempo.
No Brasil, esse benefício do investidor em relação ao lucro ocorre mais frequentemente por meio do recebimento de dividendos. Dado que esta é apenas uma distribuição de lucros entre todas as ações, por exemplo:
– Lucro da Empresa X: R$ 1.000.000,00;
– Quantidade de ações da Companhia X: 10.000.000;
– Dividendo por ação: R$ 1.000.000,00/10.000.000 = R$ 0,10.
Nesse caso, a empresa X distribuiu todo o seu lucro líquido de 1 milhão de reais como dividendos. E como a empresa tem um total de 10 milhões de ações, cada papel tem direito a receber 10 centavos de provento. Em outras palavras, o investidor receberá mais dinheiro em sua conta quanto mais ações realizar.
As opções é o segundo ativo negociado no mercado de valores. Sendo considerado um derivativo financeiro sofisticado e mais avançado, as opções podem ser usadas como proteção contra cartões de investimento, bem como uma ferramenta de negociação.
As opções são frequentemente usadas em fundos de investimento e podem fazer muito sentido quando vistas como seguro de carteiras. Por exemplo, quando o mercado cai drasticamente, algumas opções podem se multiplicar várias vezes, reduzindo o declínio geral da carteira.
Por outro lado, na mesma circunstância, se o mercado não cair, a opção expira e perde seu valor. Ou seja, é como se o seguro fosse pago (com a compra da opção) mas não precisasse ser acionado.
Além disso, alguns traders do mercado lucrativo também usam o mercado de opções como ferramenta de especulação. Como resultado, em vez de deixar uma pequena porcentagem de seu dinheiro nessas atividades, os traders frequentemente concentram seus recursos em opções em um esforço para multiplicar seu capital por múltiplos, uma tática que historicamente resultou em perdas de longo prazo.
O uso de ETFs é outro ativo significativo que ganhou atenção significativa na bolsa de valores. Esse ativo funciona como um fundo de investimento que é negociado na bolsa de valores como um ativo de renda variável.
Os ETFs, também conhecidos como fundos de investimentos passivos, foram desenvolvidos a partir de metodologias de investimento pré-estabelecidas. Como resultado, a única responsabilidade da equipe de gestão do fundo é garantir que a carteira de ETF esteja alinhado com sua metodologia.
Além disso, cabe destacar que a maioria dos ETFs são fundos de índices com a metodologia de investir justamente nos mesmos ativos e proporção de determinados índices de mercado, como:
– Índice S&P500 (Índice do mercado norte-americano);
– Índice Bovespa (Ibovespa).
E por serem fundos, os investidores em ETFs não precisam realizar as tarefas de acompanhar negócios e comprar e vender ações. Por fim, quem responde por isso é o gestor do fundo. Além disso, ao comprar uma única ação, um investidor de ETF fica exposto a uma variedade de ações corporativas e se torna mais diversificado.
Mas, como dito, a gestão de um Exchange Traded Fund é passiva, o que significa que o gestor do fundo não pode escolher ações por conta própria. Isso significa que eles não podem comprar ou vender títulos de acordo com suas próprias análises. Na realidade, o gestor deve sempre adequar a cartaira de ETF aos ativos de seus respectivos índices.
Devido à simplicidade desse trabalho, as taxas de gerenciamento de fundos passivos também são muito baixas, normalmente menos de 0,5% ao ano. Afinal, uma estrutura de análise para um fundo de investimento ativo não é necessária para o gestor do ETF.
Os Fundos Imobiliários (FIIs) são outro tipo de ativo negociado na Bolsa de Valores. No total, esses fundos, como seus nomes indicam, investem em atividades relacionadas ao setor imobiliário para gerar retornos mensais, normalmente por meio da localização de suas propriedades, que podem incluir:
galpões logísticos, lages corporativos, shoppings e hotéis.
O FII paga suas despesas e devolve o caixa aos seus investidores mensalmente com o aluguel desses imóveis. Para aqueles que compraram sua moeda na bolsa de valores, é isso.
Esse tipo de investimento é bastante intrigante e se tornou muito popular no Brasil. Isso se deve ao fato de que, apesar de ser um investimento de retorno variável por ser negociado em bolsa, os preços de mercado dos FIIs apresentam volatilidade média significativamente menor do que ações e ETFs.
Além disso, um benefício significativo desse investimento é o recebimento regular de dividendos. Afinal, o investidor tem mais previsibilidade sobre seus ganhos e pode usar a renda mensal para, depois de alguns anos investindo, sustentar seu estilo de vida.
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