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Finanças
Real Digital: Como vai funcionar a Moeda Virtual Brasileira?
Real Digital: Como vai funcionar a Moeda Virtual Brasileira?
Saiba como vai funcionar a moeda virtual brasileira e como ela vai se enveredar pelo mundo da tokenização, do blockchain, etc.
- Leonardo Campos
- 17/04/2023
Imagem: Reprodução/Canva
A moeda brasileira está prestes a receber uma atualização digital revolucionária chamada Real Digital. Essa criptomoeda oficial do Banco Central do Brasil está entrando em fase de testes e promete trazer diversas novidades.
A tokenização será a chave para converter atividades financeiras reais em digitais por meio de uma plataforma que permite o registro de todos os tipos de atividades financeiras, tornando as transações online muito mais simples e eficazes.
Depois que a ferramenta estiver pronta para aceitar depósitos tokenizados, correntistas em breve poderão acessar o mundo virtual.
Presença digital
Em conclusão, o real digital é um método contemporâneo de representação de ativos ou produtos financeiros em ambiente virtual, agilizando o processo de negociação e tornando a transação mais rápida e segura. Fique de olho nessa inovação e prepare-se para a próxima revolução financeira!
O coordenador o projeto do Banco Central, Fábio Araújo, explicou que o Real Digital será uma espécie de Pix em grande escala que permitiria transferências instantâneas de alvos de maior valor como grandes corporações e instituições financeiras.
Hoje, o Pix atende ao varejo, com pessoas físicas, empresários e pequenos negócios o utilizam com mais frequência.
“Pagamentos digitais em tempo real darão suporte à disponibilidade de serviços financeiros para comerciantes. Nesse sentido, é o Pix dos serviços financeiros, com o objetivo de aumentar a participação de mercado de bens [digitais], segundo Araújo. O foco do projeto são atividades tokenizadas do mundo real, não atividades de criptomoeda, enfatizou o palestrante.
Período de testes
O projeto está atualmente em sua primeira fase de testes, que envolve a criação de uma plataforma que rastreia diversas atividades. Assim que a plataforma estiver pronta, serão realizados testes utilizando o novo sistema monetário.
Por fim, é importante destacar que a plataforma utilizada para hospedar o sistema (Hyperleadger Besu) roda em software de código aberto, o que reduz os custos associados a licenças e royalties.
Ao passar por esse período de teste, abrirá portas para a adição de que mais valores mobiliários agreguem à plataforma.
Uma das características dessas infraestruturas é que será o que se conhece tecnicamente como EVM Compatível (Ethereum Virtual Machine). Simplificando, é um princípio operacional da rede Ethereum que muitos outros blockchains usam.
Em outras palavras, isso possibilita que um protocolo criado para o Ethereum seja aproximadamente replicado em outro blockchain que tenha essa compatibilidade e vice-versa.
Com isso, cria espaço para que essa rede digital em tempo real possa entregar aos seus usuários essencialmente tudo o que o DeFi está desenvolvendo na rede Ethereum.
Além disso, soluções de privacidade que agora usam Zero Knowledge (ZK) e são compatíveis com EVM podem ser incluídas no futuro.
Como resultado, a plataforma digital em tempo real servirá como um possível hub para todas as inovações que ocorrem na criptosfera. Uma possibilidade nunca antes vista.
Para o Banco Central e o mundo digital real, a Cripto se torna quase como um sandbox.
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